Moradores de MT estão sendo julgados pelo STF por participação no quebra-quebra em Brasília

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Foto da manchete:  Reprodução Web

Por Jurandir Antônio - Voz: Enéas Jacobina

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Dez moradores de Mato Grosso estão sendo julgados no “banco dos réus virtual” do STF, Supremo Tribunal Federal.

Eles são acusados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e destruídas.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, já votou pela condenação dos mato-grossenses.

Moraes pediu aplicação de penas duras que variaram entre 14 e 17 anos de prisão.

Dos moradores de Mato Grosso que estão sendo julgados na sessão virtual três pessoas são de Sinop, o empresário Sidersino Pereira do Nascimento, Marilete Pires Cabreira e Walmir Blazius.

Outros três acusados pelo quebra-quebra em Brasília são de Cuiabá: Luciana Raimundo, Márcia Rosa Vieira e Ivanete Barbosa de Araújo Capelassi.

Também tem um trio de Sorriso, considerada a cidade mais bolsonarista de Mato Grosso. São eles: Maria Aparecida Feitosa, Marcos Raymundo Pereira, Genivaldo Carlos Ramos.

Além do candidato a vereador pelo município de Cláudia, Adilson Damázio de Oliveira.

O ministro Alexandre de Moraes votou na última sexta-feira. Os demais ministros podem depositar o voto até o dia cinco de fevereiro de 2024.

O longo período para a conclusão dos votos é por causa do recesso na justiça.

Todos os réus foram denunciados pela PGR, Procuradoria-Geral da República, pelos crimes de associação criminosa armada, dano qualificado, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e deterioração de patrimônio tombado.

Até agora, apenas uma pessoa de Mato Grosso foi condenada pela baderna em Brasília. Rosely Pereira foi sentenciada no último dia 24 de novembro.

Além das penas de prisão, os condenados pelos atos antidemocráticos terão que pagar uma multa pesada que será rateada entre eles.