Levantamento divulgado pela Comissão Pastoral da Terra mostra que mortes de lideranças indígenas aumentaram

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Jurandir Antonio - Voz? Vinícius Antônio

Dados da CPT, Comissão Pastoral da Terra, divulgados esta semana, mostram que o número de lideranças indígenas assassinadas em conflitos de terra durante o primeiro ano do governo do presidente Jair Bolsonaro foi o maior dos últimos 11 anos.

Segundo o levantamento, foram sete mortes em 2019, contra duas mortes em 2018.

“Nós vivemos um momento em que o Estado é o agente promotor das agressões. Os responsáveis pela violência decidiram que os povos indígenas não têm direitos e que têm que ser eliminados. Com isso, a gente está vendo um massacre”, afirmou o coordenador nacional da CPT, Paulo César Moreira.

Apenas no último fim de semana, três lideranças indígenas foram mortas no país. Dois dos assassinatos aconteceram no sábado, quando homens dentro de um carro atiraram contra indígenas Guajajara, no Maranhão.

O atentado tirou a vida de Firmino Guajajara, que morreu na hora, e Raimundo Belnício Guajajara.

Ainda, em Manaus, no Amazonas, o indígena Humberto Peixoto Lemos, do povo Tuyuca, morreu no hospital após ser agredido a pauladas na última segunda-feira.

 

 

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