Infestação da broca-do-café vira desafio e pode causa perda de produtividade de até 80%

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Foto da manchete: Fernanda Duarte

Por Jurandir Antonio – Voz: Eneas Jacobina

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A cafeicultura brasileira deve enfrentar um desafio relevante nos próximos meses: uma intensa infestação da broca-do-café, considerada a praga mais prejudicial da cultura em nível mundial.

Os prejuízos globais causados pelo inseto ultrapassam 350 milhões de dólares por ano e, no Brasil, as estimativas para a safra 2024/2025 indicam perdas que podem chegar a 20 milhões de sacas. 

Presente no país desde 1913, a broca está disseminada em todas as regiões produtoras, atacando tanto lavouras de arábica quanto de conilon.

O ataque ocorre quando a fêmea perfura os frutos para colocar os ovos, provocando danos que podem alcançar até 80% da safra, como queda prematura, perda de peso e qualidade, depreciação na classificação, além de favorecer a entrada de fungos e bactérias.

A infestação ameaça a qualidade do grão e a competitividade internacional do café brasileiro, já que pesquisas indicam que cafés brocados podem ter até 21% de perda no rendimento, representando quase 13 quilos por saca. 

Por isso, o monitoramento contínuo é fundamental para a tomada de decisão no manejo da broca.

A recomendação é iniciar o controle químico preventivamente no momento de migração.

O manejo integrado envolve práticas culturais, como colheita completa, varrição e destruição de restos de lavouras abandonadas e o uso de soluções integradas com produtos biológicos e químicos. 

Diante desse cenário, a FMC, empresa de ciência para agricultura, reforça seu portfólio de soluções para auxiliar o produtor no manejo eficiente.

Além do portfólio de soluções e tecnologias, a FMC inicia a Expedição Especialistas do Café, um projeto voltado para o enfrentamento da broca-do-café.

A iniciativa vai apresentar ao produtor cafeeiro um roteiro prático da prevenção até o controle químico, alinhado ao manejo cultural, monitoramento e uso racional de inseticidas até a tomada de decisão.