Governo justifica troca do VLT por BRT: “BRT já tem 75% do projeto concluído”

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Por Vinícius Antônio

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Desde antes da realização da Copa do Mundo em Cuiabá, no ano de 2014, uma discussão toma conta da implantação do VLT, Veículo Leve Sobre Trilhos, que já deveria estar funcionando.

 

Depois de anos com as obras paradas, o governo estadual anunciou a troca do modal, adotando o modelo BRT.

 

Para a troca do transporte entre Cuiabá e Várzea Grande, o governo diz ter levado em conta que está concluído 75% do projeto básico para implantação do Bus Rapid Transit, o BRT.

 

De acordo com o executivo estadual, o modal foi o projeto inicial adotado para o transporte coletivo entre os dois municípios, antes de ser substituído pelo Veículo Leve sobre Trilhos, cujas obras estão judicializadas e paralisadas há sete anos.

 

Outra justificativa é que enquanto o VLT consumiria mais 763 milhões de reais, além do um bilhão e 80 milhões já pago. O BRT está orçado em 430 milhões de reais, já com a aquisição de 54 ônibus elétricos.

 

O governo alega que além disso, a obra do BRT ficaria pronta em 22 meses, a partir da assinatura da ordem de serviço. Já o VLT levaria mais seis anos para ser concluído.

 

Por outro lado, Vicente Vuolo, coordenador do movimento Pró-VLT, afirma que implantar o BRT é um retrocesso.

 

Sonora: Vicente Vuolo

 

Vicente afirmou que grandes cidades brasileiras, além de outros países, estão desativando os transportes no modelo BRT e similares. Ele ainda disse que só em Várzea Grade, 70% das obras estão concluídas. Vuolo citou como exemplo o Centro de Operações do VLT, onde segundo ele, 700 milhões de reais foram investidos.

 

Para o coordenador do movimento que defende o VLT, o governador Mauro Mendes que agradar apenas os proprietários das empresas de ônibus, mantendo o monopólio desses empresários.

 

Sonora: Vicente Vuolo

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