CPI da sonegação e das renúncias fiscais pede a justiça o compartilhamento de informações de quatro delações

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Jurandir Antonio - Da redação

A CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga a suspeita de sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em Mato Grosso aprovou esta semana requerimentos que pede ao poder Judiciário o compartilhamento de provas inclusas em processos criminais que estão em segredo de Justiça.

Foi solicitado a 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá a íntegra dos termos de colaboração premiada do empresário do ramo de combustíveis Gércio Marcelino Mendonça Júnior, conhecido como Júnior Mendonça, bem como a do ex-governador Silval Barbosa, e do ex-secretário de Estado, Pedro Nadaf.

Também foi aprovado requerimento solicitando da Justiça Federal a cópia integral do termo de colaboração premiada do ex-diretor do Bic Banco, Luiz Carlos Cuzziol.

O pedido de compartilhamento de provas se deve a suspeita de que muitas revelações estão vinculadas a práticas de crimes contra a ordem tributária de Mato Grosso, envolvendo sonegação de impostos, renúncias fiscais e pagamento de propina a servidores públicos e agentes políticos para favorecimentos indevidos.

O presidente da CPI, deputado estadual Wilson Santos, do PSDB, afirmou que os documentos compartilhados vão nortear o rumo das investigações.

“A CPI está apenas começando. Se for necessário, faremos a prorrogação do prazo pelo período de 180 dias. Mato Grosso precisa de uma correção no plano tributário para coibir crimes e garantir ao Estado uma arrecadação mais eficiente que se reverta em serviços à população”, afirmou Santos. 

Já o aguardado depoimento do ex-governador Silval Barbosa na CPI da Sonegação de Impostos e Renúncias Fiscais indevidas está marcado para o dia 10 de outubro, às duas horas da tarde, na Assembleia Legislativa.

 Muitos deputados temem que o depoimento do ex-governador possa causar estragos no legislativo estadual.

 

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