Cai o número de roubos de carros na grande Cuiabá. Roubos e furtos de motos aumentaram

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Jurandir Antonio

Cuiabá e Várzea Grande registraram redução nos casos de roubos e furtos de veículos no período de janeiro a outubro de 2019.

Em média, uma queda de 15% nos casos com violência dos bandidos e 17% nos casos de furtos na Capital, quando a vítima simplesmente não encontra o carro onde deixou, e 33% em Várzea Grande.

Por outro lado, os casos de roubos de motocicletas aumentaram tanto em Cuiabá, quanto em Várzea Grande, 25% e 3,8%, respectivamente.

Mas o que chama atenção é o crescimento dos furtos em Cuiabá de 139% nos 10 meses de 2019, comparado a 2018, e 56%, em Várzea Grande.

O modelo Honda CG 125/150 lidera as ocorrências com 226 registros. Entre os 10 modelos mais visados pelos criminosos também constam Biz 100/125, XRE 190 e CG 160.

O delegado titular da Derfva, Gustavo Garcia, analisa que três motivos podem explicar o aumento dos registros de furtos.

O primeiro é que as motocicletas são mais vulneráveis do que os automóveis, que possuem alarmes, além de outros recursos, como trava no sistema de combustível, volante ou meio rastreamento por satélite.

Também pesa o fato da moto ser mais fácil de ser descaracterizada e levada para desmanches, além do risco de ser ligada com qualquer chave micha, pois o contato da motocicleta fica exposto.  

Um segundo fator observado pelo delegado é que o aumento dos registros de furtos de motocicletas se deu com a inscrição de devedores na dívida ativa.

“Geralmente quem revende a moto não passa o documento para o próximo dono, mas a dívida de multas e IPVA, por exemplo, fica no nome do primeiro proprietário. Aí muitos acabam fazendo comunicação de furto da motocicleta para localiza-la e conseguir fazer a transferência”, explica.

Outra questão levantada pelo delegado é de que houve aumento da fiscalização por meio das blitze, o que tem levado muitas motocicletas para o pátio em Cuiabá e Várzea Grande.

“O valor é caro e para não pagar, alguns ligam informando que a moto foi furtada para não pagar a taxa de depósito. Existe essa possibilidade de falsa comunicação”, pontua Garcia.

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