Botelho e Russi apresentam projeto que prevê a volta dos torcedores aos estádios.mp3 |
Foto da manchete: Rodrigo Perdigão - reprodução Secom-MT
Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio:
O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, do DEM, apresentou o projeto de lei que autoriza o retorno parcial do público aos estádios de futebol de Mato Grosso.
O presidente da Casa de Leis, deputado Max Russi, do PSB, é coautor da proposta, que passará pela análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação do legislativo estadual, antes da votação em Plenário.
A abertura deverá ocorrer mediante protocolos estabelecidos para zelar pela saúde física e mental dos participantes.
As medidas de segurança serão determinadas entre os times de futebol e a administração local, envolvendo os setores de Segurança Pública, Saúde e outros necessários para a implementação e fiscalização.
Botelho disse que essa proposta é o pontapé para voltar, aos poucos, a ter público durante os jogos de futebol. É uma maneira de atrair o público para os jogos que estão sendo realizados, a exemplo do time do Cuiabá na série A.
“Precisamos voltar, de forma gradual, a frequentar os estádios, desde que seja dada essa garantia de teste negativo de covid-19 ou que esteja imunizado. É uma discussão que precisamos começar e, podemos sim, iniciar por Mato Grosso”, afirmou Botelho, ao defender o projeto.
Quem quiser ir ao estádio, deverá cumprir os seguintes critérios: exame RT-PCR negativo, realizado no máximo 48 horas antes do jogo ou comprovante de vacinação, sendo dose única ou duas doses, a depender do imunizante recebido. Além disso, o retorno do público não poderá ser maior que 35% da capacidade do estádio.
Os autores explicam que desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020, quando os campeonatos estaduais e a Copa da Libertadores foram paralisados, para conter a proliferação do coronavírus, os times de futebol amargam com perdas de receitas, sem a comercialização de ingressos, de camarotes e cadeiras cativas, além da venda de alimentos e bebidas em dia de jogos.
A proposta precisa ter o aval da CBF, Confederação Brasileira de Futebol.