Após discórdia por militarização de escolas, Cattani pede abertura de CPI para investigar Sintep.mp3 |
Foto da manchete: ALMT
Por Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio:
O deputado estadual bolsonarista Gilberto Cattani, do PL, afirmou que conseguiu oito assinaturas de colegas e completou as nove necessárias para abrir uma CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito, para investigar o Sintep, Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso.
A CPI foi proposta depois que o Sintep mobilizou comunidade escolar para barrar a militarização da Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande.
No requerimento para instauração da CPI, Cattani aponta supostas denúncias informais de que o sindicato, por meio de seus líderes, aplica de forma inadequada seus recursos, pratica desvio de finalidade, além de coação política e ideológica de professores e outros profissionais da rede pública de ensino.
De acordo com o deputado, os parlamentares que apoiam a abertura da CPI são: Dilmar Dal Bosco e Júlio Campos, ambos do União Brasil, Diego Guimarães e Valmir Moretto, os dois do Republicanos, Claudio Ferreira, do PTB, Dr. João, do MDB, Faissal Calil, do Cidadania, e Elizeu Nascimento, do PL.
Ao justificar a decisão, Cattani diz que está "preocupado com a atuação, muitas vezes político ideológica" do Sintep, que representa professores, monitores de creches, motoristas escolares, merendeiras, entre outros profissionais da educação estadual.
Gilberto Cattani disse ainda que decidiu requerer a instalação desta CPI porque recebeu muitas denúncias de professores, alunos e pais de desvio de finalidade e outras coisas.
Já o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, do União Brasil, afirmou que vai encaminhar os documentos para procuradoria da Casa e que a CPI deve ser instalada em 48 horas.