Aicmofobia não pode ser motivo para deixar de vacinar contra covid-19, afirma especialista

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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A imunização contra a Covid-19, embora ainda tímida no Brasil trouxe uma fobia comum, mas pouco divulgada: a aicmofobia, que é o medo acentuado e desproporcional de agulhas.

Os sintomas mais comuns incluem sensação de desmaio e aumento do ritmo cardíaco apenas ao ver ou pensar sobre injeções e sensação de desmaio apenas ao ter a visão ou pensamento sobre agulhas. 

A neuropsicóloga do Sistema Hapvida, Paula Clarissa Bispo, destacou que as pessoas que sofrem desta fobia, podem ter também suor excessivo, falta de ar, tremores e até ataques de pânico.

“Neste período de vacinação esse medo pode vir à tona, mas isso não pode impedir que você se proteja e proteja a sua família”, lembrou a especialista. 

Quem reconhece que tem esses sintomas deve procurar ajuda especializada de um psicólogo ou psiquiatra e seguir algumas dicas importantes.

A médica explica que é preciso avaliar o perigo que esse medo pode causar.

As pessoas com fobias podem adotar algumas estratégias, como usar técnicas de respiração para regular a ansiedade, aliada a exercícios de contração e relaxamento muscular.

Paula lembra que é importante comunicar ao profissional que vai fazer a aplicação.

“Com certeza, vai ajudar a pessoa a passar por esse momento de forma mais tranquila”, disse. 

No entanto, essa fobia não pode ser fator impeditivo para as pessoas se vacinarem.

“Durante a vacinação não olhe para a seringa ou para o profissional. Procure um ponto fixo para olhar e, se possível, converse sobre temas leves. Não fuja das agulhas, muito pelo contrário”, concluiu a doutora Paula Clarissa Bispo.

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